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Os Sessenta Anos de Brasília

A tentação de relacionar os sessenta anos da cidade com a idade de seus habitantes transparece nos inúmeros comentários a esse respeito. Afirmações tais como: Brasília já está madura, Brasília já é uma senhora, são ouvidas com frequência. Mas se a comparamos com as capitais europeias podemos dizer que Brasília ainda é muito jovem.

Os que para cá se mudam se ressentem de seu formato, de suas avenidas que parecem estradas, das distâncias entre as atividades várias e de sua setorização, da falta de transporte coletivo, alguns reclamam até da falta de esquinas.

Passados alguns anos, aqueles que ficavam incomodados com esta cidade pouco usual passavam a não mais se acostumar nas cidades tradicionais, onde as janelas dão direto para as ruas e o ruído urbano invade sua privacidade.

A Brasília dos anos sessenta e setenta era uma cidade de imigrantes. Todos eram forasteiros, vindos de todos os rincões do país. Os motivos de suas mudanças eram vários. Havia aqueles que para cá viram para construir a cidade, como foi o meu caso, aqueles que foram transferidos junto com o Governo Federal e com a Prefeitura.

Aos sessenta anos a maioria de sua população já é composta por aqueles que nasceram aqui. Pessoas que buscam estar aptas para compor os órgãos e entidades federais sediados na capital. Muitos vêm a sede do governo federal como uma oportunidade de oferecer serviços demandados. Mas podemos afirmar que somos todos apaixonados por Brasília.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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