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Criando Borboletas em Casa

Passando pela SQN 212 ela viu uma borboleta pousada em uma folha. Chegou mais perto e notou que havia pequenos ovos naquela folha. Teve imediatamente a certeza de que eram ovos de borboletas e teve a vontade de protegê-los até o nascimento. Eram aproximadamente uns 30 ovos. Recolheu a folha onde os ovos estavam e foi para casa.

O desafio era recolher as informações sobre como agir, o tempo de eclosão dos ovos, as fases que se sucederam, os alimentos, a proteção contra predadores etc. Inicialmente uma garrafa plástica de refrigerante, de 1 litro cortada próximo do fundo foi adaptada – cortada próximo do fundo, furada para ventilar – para receber os ovos.

Os ovos demoraram uma semana para eclodir dando vida a lagartas. Com a eclosão das lagartas um outro recipiente foi usado para fazer 2 grupos. O alimento oferecido foi folhas de Jurubeba. Em poucas semanas as lagartas se tornaram crisálidas e depois borboletas.

Nasceram as Casabrancas – Mechanitis Polymnia. Sobreviveram umas 30, de coloração forte, com prevalência do vermelho, preto e branco. Agora era hora de soltá-las nos jardins da redondeza, de preferência perto da Jurubeba. As crianças foram chamadas.

A condutora do experimento foi Nataly Pantoja, estudante de psicologia. Sua vivência com pequenos animais, até aquele momento estava restrita a gatos, cães e um coelho. Sua curiosidade e habilidade com as borboletas mostraram que o meio-ambiente está cheio de provocações para novos talentos. Esse hobby, poderá levá-la ao estudo da biologia.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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