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Habitação e Integração Social

Circula nas redes sociais, entrevista com Joselito Crispim, da Frente Favela Brasil e líder do Grupo Cultural Bagunçaço sediado em Salvador. Este grupo é uma organização civil. Em 27 anos de existência atendeu 15 mil crianças e adolescentes com cursos de informática, comunicação, estética, dança, canto, percussão e língua estrangeira.

O Grupo Cultural promove intercâmbios internacionais – EUA, México Espanha, Suécia, França, Moçambique na realização de projetos como a TV Lata, Filarmônica do Bagunçaço, Bagun’Coral e Bagun’Estética.

A entrevista de Joselito chama a atenção pela clareza com que analisa a situação da população favelada, que reside em áreas sem acesso a infraestrutura, saneamento, serviços de educação e saúde. Joselito nos ensina que “a favela é a falta de oportunidade de participação do mundo civilizado, Nós estamos à parte dele.”

Passados quase 60 anos da inauguração de Brasília ainda temos muitas famílias morando em condições de favelados. Em que pese a Lei 3.877/2006, que estabelece o atendimento prioritário das famílias de mais baixa renda, ainda há uma demanda reprimida de 110 mil famílias em moradia inadequada segundo estudos do GDF.

A oferta de habitações não onera os cofres públicos locais uma vez que sua construção se faz via financiamento sujeito a amortização pelo beneficiário. A iniciativa cabe ao GDF, pois só ele detém as áreas próprias para assentamento habitacional.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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