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Era Digital e Convivência Urbana

Artigo “O Meio Circulante na Era Digital” escrito por Aldênio Burgos e Bruno Batávia, no âmbito do Banco Central do Brasil, com o propósito de levantar discussão a respeito traz uma visão de como se dará o relacionamento do usuário da moeda circulante digital nos bancos, comércio e demais agentes econômicos.

A descrição das transações antevistas permite crer que não haverá bancários para receber numerários, não serão necessários caixas no comércio, não se fará transporte de cédulas, pois os pagamentos serão feitos com moeda circulante digital e os créditos serão transferidos instantaneamente, durante as 24 horas do dia e os sete dias da semana.

Assim como no sistema financeiro os dispositivos financeiros e redes proverão os meios de pagamentos, é razoável entender que as atividades de serviços, produção de bens, gestão, enfim as demandas da sociedade serão providas por arranjos cibernéticos.

As cidades dependem hoje de sistemas de transportes de massa que deslocam grandes contingentes de pessoas de bairros residenciais para locais de trabalho, em geral nos centros das cidades. A automação pode dispensar a concentração das pessoas em um prédio. Muitos poderão produzir de suas casas, seja nas atividades atuais ou em novas.

O comércio eletrônico cresce a cada dia. Há uma percepção de redução de presença de clientes em shopping centers. Tudo isso poderá redundar no esvaziamento de partes das cidades criando novos formas de interação entre o meio construído e as pessoas.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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