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Zoológico de Brasília do Sonho à Realidade

Os criadores de Brasília entendiam ser fundamental que a Capital tivesse um local, um serviço, uma atividade que fosse voltada para o divertimento de sua população, para a pesquisa da fauna do espaço circundante e assim foi criado o Jardim Zoológico de Brasília em 6 de dezembro de 1957, pouco mais de 2 anos antes da inauguração da Capital.

No inicio eram apenas macacos, araras, tucanos e uma elefanta, a Nely, doada por uma empresa farmacêutica, a Cia. de Produtos Farmacêuticos White Fontoura. Mas os planos para o zoológico eram ambiciosos. No Zoológico teria espaços voltados para cada um dos cinco continentes.

Uma visita hoje ao Zoológico de Brasília nos leva a crer já não há o mesmo entusiasmo com o Zoo. Logo ao entrar o visitante não receberá um mapa ou roteiro da localização ou da lista dos animais ali expostos. Após perambular um tanto, encontrará uma ilustração sem orientações.

Não há sinalização de orientação, os espaços destinados aos animais não estão identificados. O acesso aos espaços internos do borboletário e do aviário está fechado. As aves podem ser vistas de modo precário por fora, mas as borboletas não.

Os gramados apresentam grandes áreas sem grama, as calçadas estão quebradas em vários locais, as pistas de automóveis interrompidas. Perto da cerca das Ilhas dos macacos, grandes vigas de concreto estão lançadas ao longo da via e sobre calçadas pondo em risco os pedestres. O Zoológico não é hoje um espaço agradável para um passeio com as crianças de todas as idades.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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