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Animais Silvestres no Meio Urbano

Ingrid, jovem de 23 anos, fazia corrida em uma pista nas proximidades da orla do Lago Sul, em companhia de Ayra, sua cadela. Num determinado local do percurso, havia um grupo de capivaras, algumas com filhotes. Ao passarem Ayra latiu enquanto continuavam a corrida. Duas das capivaras, as maiores, correram para atacar a cadela. Ingrid, ao defendê-la, foi mordida na perna, sofrendo um corte profundo.

A presença de outras pessoas concorreu para que as capivaras recuassem e voltassem para onde estavam seus filhotes pequenos e outras capivaras adultas. Ingrid foi socorrida e recebeu vacina antirrábica. Isto aconteceu na quarta, 30 de dezembro de 2020.

Não se trata de um fato isolado. Uma Senhora caminhava com dois cãezinhos nos braços, em Camboriú, Santa Catarina. Ao passaram por um grupo de capivaras, um dos cães se soltou, latiu e foi atacado pelos animais, recebendo 20 mordidas. A Senhora tentou protegê-lo, foi atacada e recebeu várias mordidas. Salvou-se, mas o cãozinho morreu.

As capivaras habitam as margens dos riachos no Distrito Federal há muito tempo, antes mesmo da construção de Brasília. A ausência dos predadores naturais pode ter contribuído para o aumento do número daqueles animais.

A Secretaria de Meio Ambiente estaria conduzindo um estudo sobre o modo de vida das capivaras e as repercussões de sua presença. Creio que, independente do estudo, a SEMA deveria alertar a população dos riscos às pessoas e animais no contato com as capivaras.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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