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Áreas de Estacionamentos Públicos Privatizadas

O assunto vem sendo tratado como algo não relevante. Poucos tiveram iniciativa de se contrapor ao propósito oficializado pelo Decreto do Distrito Federal nº 43.961, de 21 de novembro de 2022, que trata da concessão onerosa do serviço público de exploração do estacionamento rotativo em vias e logradouros públicos.

A exceção seria o Conselho Comunitário da Asa Norte que questionou ao Tribunal de Contas do Distrito Federal sobre a legalidade da iniciativa e afirma que a Zona Verde seria apenas uma forma de explorar, compulsória e injustamente os moradores em suas próprias quadras residenciais e os trabalhadores em seus próprios locais de trabalho.

Quando da discussão de implantação da Zona Verde no Setor Sudoeste o Governo do Distrito Federal teria argumentado que seriam criados milhares de empregos indiretos na implantação e gestão daquele projeto.

Todos os que questionam a iniciativa argumentam que os ganhos daqueles que viessem a gerir o Projeto Zona Verde viriam das famílias residentes nas quadras e significaria um ganho sem causa, visto que nada seria acrescentado àquilo que hoje dispõem.

Por outro lado, pessoas que residem nas Cidades Satélites e saem para trabalhar em seus carros seriam onerados com uma nova despesa, o custo do estacionamento. Considerando a capacidade do Sistema de Transportes Coletivos pode-se antever o colapso desses serviços. O SHLS e o SHLN vivem atualmente uma situação de estacionamentos privatizados. O resultado é a ausência de vias para circular e de locais onde parar. Instalou-se o caos.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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