Pinheiral do Parque da Cidade Julia Kubitschek
Na segunda-feira, 31 de julho um jornal televisivo apresentou o drama de uma família cujo filho de 15 anos foi atingido por um pinheiro no Parque da Cidade em maio de 2022. Apresentou também, na mesma reportagem, o acidente havido nas proximidades de um restaurante, em setembro de 2022, um pinheiro caiu sobre 3 carros estacionados.
Logo após as apresentações acima, o mesmo jornal anunciou que o GDF vai derrubar todas as árvores, consideradas exóticas, e substituí-las por árvores do cerrado, sob o pretexto de que, assim agindo, evitaria novos acidentes.
A Floresta Distrital do Paranoá também vem sendo objeto de esforços para sua remoção. Uma empresa de engenharia florestal teria comprado o direito de retirar e comercializar seus pinheiros em 2014. Essa empresa chegou a obter autorização para remoção das árvores em agosto de 2018. A população da vizinhança vem resistindo desde então.
Um dos argumentos usados para propor a derrubada de todas os pinheiros é que são árvores de mais de 40 anos. Estudos informam que a espécie Araucária Angustifólia vive até 700 anos. Essa espécie comum no Sul era encontrada nos estados de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro.
A derrubada de árvores na região de cerrado causa riscos vários, especialmente ao clima da microrregião. Para evitar outros acidentes, a administração do Parque poderia estabelecer área restritas em suas bordas. Por outro lado, também poderia ser o melhor caminho, iniciar o plantio das espécies que paulatinamente substituiriam os pinheiros.
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