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Brasília Quinquagésimo Oitavo Ano

Anos 80, o contexto nacional era tenebroso, denominados a década perdida, o país na bancarrota, hiperinflação, em pleno Governo Sarney, tempos de austeridade e orçamento curto. Mesmo neste cenário o Governo do Distrito Federal reassentou toda a população favelada, atendeu 100% dos lares com água, energia e coleta de esgotos.

Não apenas as moradias foram objeto de atenção. Estudos para uso de metrô, despoluição do Lago Paranoá, combate a invasão de áreas públicas, criação da APA do São Bartolomeu para o abastecimento de água do DF, usinas de tratamento de todo o lixo etc. e o reconhecimento pela UNESCO de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Em 2010 o Brasil alcançou a posição de sexta economia do mundo e o reconhecimento internacional. Apesar desse feito nacional, Brasília, que completa 58 anos, enfrentando dificuldades de cidades antigas, sem planejamento, sem conservação.

Um dos desafios mais visíveis é a falta de água para seus habitantes. Não porque falte água no planalto, dotado de grandes aquíferos. Há um reservatório feito para o abastecimento, Corumbá IV. As obras de adução e tratamento foram interrompidas.

O caso do desabastecimento de água é emblemático, assim como o desabamento do viaduto do Eixão. Manter a cidade hígida, com bons serviços de transportes, com vias conservadas, com universalização do ensino, do atendimento de saúde, baixos índices de violência, bons equipamentos de lazer depende de gestão e planejamento constante.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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