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Transporte Coletivo

O noticiário nacional deu destaque ao Veículo Leve sobre Trilho – VLT do Rio de Janeiro, que, operando em fase experimental apresentou pane e parou em meio ao trajeto, forçando os passageiros a abandonarem o veículo.

Esse meio de transporte é tido como ideal para as grandes cidades por não ocupar espaço no trânsito, não perder tempo em engarrafamento, não poluir e ter visual moderno. Tais características garantem viagens rápidas.

O VLT do Rio ligará o Centro da cidade e Região Portuária e terá 28 km de extensão. Ele funcionará de forma ininterrupta todos os dias da semana, 24 horas ao dia e integrará o Aeroporto às barcas, aos trens, ao metrô e aos ônibus.

O Governo do DF fez um projeto de VLT que ligaria o Aeroporto ao final da Asa Norte passando pela W3 Norte e Sul, pelos Setores Comercial e Hoteleiro Sul e Norte. Um pedido de liminar feito pelo Ministério Público, questionando sobre um estudo arqueológico ao longo do eixo dos trilhos motivou a suspensão da implantação daquele meio de transporte.

O motivo do pedido de suspensão da obra parece ter o interesse especial sobre arqueologia, mas muitos grupos ligados ao transporte de passageiros mostraram inquietação com aquela obra. Ela seria, aos moldes do metrô, operada pelo governo local e poderia ensejar a redução dos ganhos de transportadores.

Estatísticas do Detran constataram que em dezembro de 2015 haviam, licenciados naquele órgão, 1.649.563 veículos no Distrito Federal, ou seja, um veículo para menos de duas pessoas. Com toda esta frota é impossível evitar os transtornos com engarrafamentos, atrasos e acidentes.

Todos os governantes eleitos nas últimas décadas apresentaram em suas plataformas propostas de melhoria do transporte coletivo. Foram implantadas vias exclusivas para ônibus, ônibus articulados, que ligariam as cidades do Sul e Sudoeste ao Centro. Por erro de projeto aqueles ônibus têm usado outras pistas e sua eficiência tem sido questionada.

O metrô que liga as áreas mais populosas ao centro do DF teria um número menor de trens que o desejável. O maior investimento, estações e implantação das linhas já foi feito. Transporte coletivo é o único meio de reduzir os engarrafamentos e transtornos.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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