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Saúde, Justiça Social e Governança

Os novos prefeitos do Entorno do Distrito Federal, que assumiram em 2013, atribuem a seus antecessores todas as mazelas, especialmente a calamidade no atendimento à saúde. Os gestores da saúde no DF culpam o Entorno pelas más condições de atendimento, a falta de médicos, de medicamentos, os equipamentos quebrados etc.

Poderia ser diferente? É possível acreditar num bom atendimento após anos e anos de promessas não cumpridas? Após vermos engenheiro, economista, médicos e outros dirigindo a saúde do DF, com modelos os mais diversos, e não chegando a bom termo?

A gestão da saúde não é um bicho de sete cabeças. Tanto assim, que há um hospital público que é modelo de funcionamento, o Sarah Kubitscheck. Os hospitais particulares também vão muito bem. Cresceram, se multiplicaram e seus donos se enriqueceram.

Imagine se os usuários do SUS, em todo o país, recebessem um cartão, como esses do INSS. Identificado com este cartão, cada um fosse vinculado a um posto de saúde onde tivesse seu prontuário com seu histórico. Fosse também vinculado a um Hospital Regional onde tivesse atendimento de emergência e/ou fizesse as cirurgias necessárias.

Os médicos lotados nos Postos de Saúde e nos Hospitais seriam estimados com base nos índices indicados pela Organização Nacional de Saúde. Os leitos, os equipamentos e os exames também poderiam ser calculados com base naqueles índices.

Os medicamentos, utensílios, roupas, mobiliários e instrumentais poderiam ser adquiridos conforme a demanda encontrada nas estatísticas de hospitais particulares e públicos de modo que não viessem a faltar ou demandasse compras de emergência.

Os dirigentes destas unidades deveriam ter autonomia para tomar as providências para o perfeito funcionamento das unidades. Seriam assim os únicos responsáveis pelo sucesso ou percalço da gestão. Indicadores de mortalidade, índice de consultas por médico, espera de atendimento e outros poderiam medir o sucesso desta política. Entendo que todos que lidam com a saúde sabem disso. Resta aplicar algo parecido.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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