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Pandemia e Justiça Social

Os impactos da pandemia, decorrentes dos altos índices de contágio e disseminação da Covid-19, nos mostraram a interdependência de toda a coletividade. O vírus não escolhe jovens, adultos ou idosos. Tampouco escolhe a classe social. Todos estão sujeitos a seus efeitos. Daí a importância dos serviços públicos de saúde que atendam a todos.

Ao promover o isolamento percebeu-se que muitos não têm onde morar, seja por não ter renda para alugar ou adquirir uma habitação, seja por problemas familiares, de saúde ou outros que os levaram à situação de rua. Muitos deles foram alojados em hotéis pelos governos locais, pois de outra forma não teriam como se isolarem.

Os moradores em habitações subnormais, situadas em regiões de ocupações precárias ou invasões, não dispõem de água encanada, redes de esgotos, coleta de resíduos sólidos e ficam impedidos de cumprirem as recomendações de higiene, lavar as mãos, tomar banho etc. Os atos de solidariedade não garantem que todos receberão o necessário.

Robert C. Allen, autor do livro História Econômica Mundial, analisa o desenvolvimento dos principais países em todos os continentes e nos mostra que aqueles que mantiveram políticas de bons salários e boa educação são os atuais países desenvolvidos.

Uma política de oferta de habitações, com toda a infraestrutura necessária, reduziria a demanda junto aos serviços de saúde. A produção de habitações conta com recursos de fundos específicos que criaria os empregos necessários para sair da crise pós Covid-19.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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