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Obras no Subsolo, Custos e Riscos

Aqueles que têm experiência em obras de edificações ou, mais especificamente de infraestrutura que implicam em escavações, geralmente recomendam que o início e execução de tais serviços ocorram na época da seca. Durante o período chuvoso o risco de ter que interromper os trabalhos está sempre presente. Para tanto, basta uma chuva.

Uma chuva durante a execução da alvenaria irá encharcar a argamassa, o vento irá desalinhar os tijolos e todo o serviço poderá ruir. Danos equivalentes ocorreriam na concretagem de uma viga ou de uma laje.
A pior situação é aquela onde o trabalhador está em uma escavação. As valas poderão ruir, chuvas em terrenos mais elevados poderão inundar de repente as galerias e colocar a vida dos trabalhadores em risco. Por isso se evita iniciar obras no período chuvoso.

O Governo do Distrito Federal está com canteiros de obras, caracterizados por tapumes de folhas metálicas no início da Asa Norte. Os serviços foram denominados Drenar DF e se propõe a fazer manutenção de galerias, usando Poços de Visita com profundidade de até 22 metros. Isso em um período de solo encharcado, sujeito a desmoronamento.

É de conhecimento público que em alguns pontos na Asa Norte ocorrem alagamentos no período chuvoso. Considerando que o GDF tem mapeado os locais onde esses alagamentos ocorrem, seria de bom alvitre, realizar as obras de reparos e manutenção no período das secas, reduzindo os custos e evitando riscos aos operários.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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