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Educação e Inclusão Social

Recentemente a revista Time, assim como a Globo em 2015, voltou a discutir o alto custo das universidades norte-americanas, que pode alcançar a US$ 50 mil anuais mais as despesas com moradia, alimentação etc. o que as torna inacessíveis à classe média.

Conversando com um pai de família em Paris, França, ele argumentou que os altos custos de aluguéis do centro da cidade, levam as famílias de classe média, daquela cidade, a buscarem moradia em áreas afastadas a dezenas de quilômetros.

Dizia ele que naquelas localidades as escolas têm rendimento menor, decorrente de questões diversas, inclusive disciplinares que redundam em baixo rendimento acadêmico. Em consequência, os pais são levados a matricularem seus filhos em escolas particulares, onerando fortemente o orçamento familiar.

As escolas públicas de nível fundamental e médio no Brasil, em decorrência da falta de investimentos, recursos para manutenção e de vagas levam, de forma igual, a classe média a buscar formação em escolas particulares, que teriam melhores condições de ensino, com edificações melhores, material didático e equipamentos atualizados.

Ao obrigar a classe média que matricule seus filhos em escolas pagas o Estado transfere a elas os custos da educação, como se fora um imposto adicional. A escola se torna um mecanismo de exclusão ao reservar os trabalhos melhor remunerados aos egressos de escolas consideradas de alta qualidade, mantendo dessa forma a estratificação social.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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