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Distribuição das Escolas Públicas

Os projetos das aglomerações urbanas do Distrito Federal, seja no Plano Piloto ou nas Cidades Satélites, a exceção daquelas resultantes de ocupação espontânea como Itapuã Estrutural, Sol Nascente etc. contaram com a destinação de terrenos para pré-escola, para ensino fundamental e ensino médio, localizados próximo das moradias dos alunos.

À medida em que o Distrito Federal teve sua população aumentada com o passar do tempo, o projeto inicial de universalização da educação pública vai perdendo sua força e parte significativa dos alunos são levados a estudar em escolas privadas, especialmente
entre as famílias de maior renda.

O comportamento daquelas famílias seria derivado do fato de que as escolas públicas passam a receber menor investimento, suas construções usam materiais de baixo custo, os espaços para atividades além do currículo mínimo são reduzidas, como bibliotecas, anfiteatros, ginásios etc. Não são contratados professores para aquelas atividades.

As vagas destinadas aos que iam para escolas privadas passam a ser ofertadas a jovens que nem sempre residem nas redondezas. Muitos dos alunos do Plano Piloto vêm das Cidades Satélites. Alunos do Varjão estudam no Lago Norte, da Estrutural no Guará etc.

Com tal política os jovens e mesmo crianças são obrigadas a se deslocarem de uma cidade para outra, provocando desgaste físico e emocional. Tal situação leva a crer que educação pública não é prioridade do governo.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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