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Déficit Habitacional e Novo Governo

A última Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar, realizada em 2011 constatou que o Distrito Federal tinha, naquele ano, um déficit de 116.601 habitações. A pesquisa identificou que 8.642 famílias moravam em habitações precárias, 54.769 moravam em regime de coabitação, 46.184 pagavam aluguéis que excediam sua capacidade e 13.923 famílias residiam de aluguel em áreas irregulares de alta densidade.

Nos últimos 11 anos a população do Distrito Federal cresceu aproximadamente 15% e não se tem notícia de construção de habitações que acompanhasse o crescimento populacional. Assim é possível estimar que o déficit atual seja de aproximadamente 130 mil novas habitações.

As propostas dos candidatos ao Governo do Distrito Federal estão longe de atender a demanda constatada. Mesmo aqueles que tratam do assunto, o fazem de forma genérica e superficial. Em geral falam em atender a demanda representada pela fila da Codhab.

A demanda constatada pela PNAD abrange as diversas classes de renda. Isto implica em soluções diferenciadas, respeitando a capacidade de pagamento das famílias, bem como a distribuição pelo território do DF de modo a facilitar o acesso ao trabalho, a escola etc.

Vale ressaltar que a construção de habitações depende mais da vontade dos governantes do que de recursos orçamentários. Tais obras são financiadas por bancos públicos ou privados. Construir 100 mil novas habitações em um mandato reduziria substancialmente o desemprego e faria crescer significativamente a economia local.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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