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Crise Hídrica e Ação da Caesb

Neste início de outubro de 2017, a Caesb pôs em operação o sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável retirada do Lago Paranoá. Este sistema, com capacidade inicial de oferta de 350 litros/segundo poderá atender até 600 mil pessoas com 50 litros per capta/dia.

Esta obra, concluída em apenas cinco meses atenderá as populações do Paranoá, Itapoã, Taquari, Varjão, Setor de Mansões Isoladas Norte e Lago Norte. Paralelamente, a Caesb implantou a captação do Bananal para atender o Setor Noroeste.

A velocidade de implantação dessas obras mostra que as soluções de engenharia podem ser rápidas e evitar o desabastecimento. A população do Distrito Federal cresce à razão de 2,6 % ao ano o que representa 60 mil pessoas a mais e o consumo maior de 35 litros/segundo. Não se trata apenas do regime de chuvas, mas do aumento de consumo.

Concluído o sistema de tratamento e adução do Corumbá IV, cujas obras foram retomadas após paralização por dois anos, o Distrito Federal terá superado a questão do abastecimento, a exceção da Região Norte, Sobradinho e Planaltina.

As águas do sistema Paranoá tem denotado sabor alterado, talvez por alta concentração de fósforo. A especialista em Tecnologias Ambientais, Vanessa Joana Gomes Emídio, mostra que a concentração de fósforo leva à eutrofização e aparecimento de cianotoxinas. O tratamento das águas exigirá tratamento refinado por nanofiltração.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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