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Pé-direito dos Viadutos das Tesourinhas

Por duas vezes me deparei com congestionamentos causados por ônibus que tentavam inadvertidamente passar sob viadutos das tesourinhas. Eram ônibus de turismo, destes que circulam sem roteiro fixo, pré-determinado. Eles retroagiam ao verificar que o pé-direito do viaduto era inferior à altura do ônibus e então o tráfego era prejudicado.

Em certos casos, da perspectiva de que chega ao viaduto, especialmente quando se move no sentido leste oeste, que via de regra é uma subida, pode-se ter a impressão de que há altura suficiente. Mas quando se passa sob o eixo do viaduto, a pista inferior começa a se inclinar para cima e a cobertura do ônibus bate no teto do viaduto impedindo-o de seguir.

Isso não ocorre apenas com ônibus; caminhões equipados com baús são frequentemente encontrados presos entre a pista de rolamento e os tetos de viadutos. É fácil verificar a alta frequência deste tipo de acidente. Basta olhar para os tetos arranhados dos viadutos.

Em certos casos, para evitar maiores prejuízos aos veículos, seus motoristas retiram ar dos pneus, reduzindo assim sua altura. Outros, aumentam as cargas dos caminhões de modo a forçar a suspensão e assim baixar a altura dos mesmos.

Não seria de todo difícil verificar a altura dos viadutos e oferecer a informação, com placas sinalizadoras, antes da entrada na via de acesso da passagem. Tal informação poderia estar na entrada da tesourinha ou da pista que sobe ou desce nas vias que passam sob o Eixo Rodoviário e vias auxiliares, evitando assim tais desconfortos.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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