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Ausência de Fiscalização do Território

Quem desce pela avenida S1, vindo da Câmara Legislativa do Distrito Federal, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e outros, verá à sua esquerda, logo abaixo do Clube do Choro de Brasília vários barracos cobertos de lona colorida, com características de restos de materiais usados, possivelmente colhidos no lixo.

O local faz parte da região que recebe turistas. Pouco acima está o Centro de Convenções Ulisses Guimaraes, paralelo ao Clube do Choro está o Planetário de Brasília no Setor de Divulgação Cultural, pouco antes da Feira da Torre de TV, no Eixo Monumental.

Aqueles barracos ali construídos necessariamente não contam com abastecimento de água ou rede coletora de esgotos. Não devem ter ligação de energia elétrica ou qualquer dos serviços indispensáveis em moradias, mesmo as mais simples.

Parecem estar ali já há algum tempo, pois em suas cercanias é possível ver utensílios de uso cotidiano. Por coincidência é comum ver no Eixo Rodoviário que cruza Brasília de Sul a Norte, barracos com características similares, muito embora com dimensões menores que as dos barracos do Setor de Divulgação Cultural.

Recentemente a ocupação do Sol Nascente na área contigua ao Norte da Ceilândia, foi reconhecida como a maior favela do Brasil. Este título denota a confirmação de que a ocupação do território do Distrito Federal não ocorre de forma ordeira e planejada. Tais fatos nos levam a entender que não há qualquer fiscalização da ocupação do território.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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