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Assoreamento do Lago Paranoá

Durante os primeiros anos, mesmo antes da inauguração de Brasília, seus governantes tiveram a preocupação de não ocupar a Bacia do Lago Paraná. A implantação das cidades satélites de Taguatinga, Gama, Ceilândia, Sobradinho se deu fora da bacia de contribuição. Brazlândia e Planaltina pré-existentes, foram reconhecidas como satélites.

A Cidade Livre, toda construída inicialmente de modo provisório, deveria ser demolida logo após a inauguração de Brasília. Muitas das lojas comerciais, hotéis foram dali removidos, transferidos para a Asa Norte. Uma lei de 1961 permitiu a sua fixação como Núcleo Bandeirante. Candangolândia, Vila Planalto e Cruzeiro foram fixadas depois.

A criação do Guará I e II e o projeto do Metrô DF abriram as portas para a criação de Águas Claras. Sua implantação sobre o eixo de transportes daria à sua população condições especiais de mobilidade, assim como para os habitantes de Samambaia.

Ocupações do Riacho Fundo e Vicente Pires, que coincidentemente levam os nomes dos cursos d’água que margeiam, aumentaram significativamente as pressões sobre o Lago Paranoá para o qual levam resíduos sólidos e partículas causadores de assoreamento.

As enxurradas são capazes de transportar tudo que encontram na superfície do solo. Isto entope os riachos, com todo tipo de solo, de lixo etc e provoca o assoreamento do Lago Paranoá ao final. O caminho seria fazer Bacias de Contenção antes da descarga no lago, permitindo reter os materiais contidos na enxurrada e evitando as possíveis dragagens.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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