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Lixão da Estrutural e Coleta Seletiva

Circula nos aplicativos de busca na internet a informação de que o Lixão da Estrutural, que teria sido considerado o segundo maior depósito de resíduos sólidos a céu aberto, no mundo, teria se originado em 1960. Quem conhece a história de Brasília sabe que a via Estrutural foi construída em 1978, no Governo de Elmo Serejo de Farias.

Em 1960 o Distrito Federal contava com a Usina de tratamento localizada próximo de onde hoje está a Unieuro. Aquela usina era o que de mais avançado havia à época. Suas esteiras faziam a separação de metais, vidros e outros materiais recicláveis e os resíduos orgânicos eram encaminhados à compostagem.

Posteriormente foi construída outra usina, está em Ceilândia, de modo a permitir o tratamento de todos os resíduos recolhidos. Em junho de 1993, quando foi editada a Lei 462 já estavam depositando os resíduos sólidos no Lixão da Estrutural.

Mais tarde, em resposta às severas críticas à política de destinação final do lixo no Distrito Federal instituiu-se a implantação dos aterros sanitários. Pouco depois foi detectado o despejo de chorume, poluente tóxico, em um riacho localizado ao final de Samambaia.

A cada ano constata-se que não há, de fato, uma política de coleta seletiva e de destinação final dos resíduos sólidos. Nem os moradores do DF são instados a separar o lixo produzido em suas residências, nem o recolhimento é feito em caminhões adequados. Tal situação não contribui para que haja separação dos materiais recicláveis.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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