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Colapso da Rede Hospitalar

Especialistas consultados, entre eles o Dr. Miguel Nicolelis, médico e cientista, avaliaram que a rede hospitalar em todo o país, está à beira de um colapso total. Entendem que, diferentemente do senso comum de que o aumento de casos atuais seria uma onda que breve poderia retroceder, a onda atual tenderá a se acirrar se mantidas as práticas atuais.

Países como a Inglaterra tentaram manter essa política de proceder o isolamento, por algum tempo e, logo depois, em nome da retomada da economia, voltar a liberar as atividades econômicas e sociais. O resultado foi um número intolerável de mortes e o colapso do sistema médico-hospitalar.

Aqueles especialistas estimam que o Brasil, mantido o ritmo de vacinação atual, levaria dois anos e meio para aplicar a primeira dose na população maior que 18 anos. Restarão muitos que, por um longo tempo que não terão recebidos a segunda dose.

O atraso em negociar e proceder a compra das vacinas, no caso de um país como o Brasil, que tem a 5ª maior população mundial, pode ser um desastre anunciado. São poucos os laboratórios com capacidade para produzir as 400 milhões de vacinas que precisamos.

Para que não haja um colapso total da rede hospitalar e do sistema de atendimento de saúde seria prudente buscar forma de enfrentar a pandemia e reduzir o número de mortes causados pelo vírus. O uso de teste e o isolamento das populações sujeitas a contágio podem reduzir as infecções e arrefecer a onda até que se possa vacinar a todos.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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