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Bairrismo e Segurança Pública

A população do Distrito Federal, chamada a se manifestar sobre uma recomendação emitida pela Embaixada dos Estados Unidos da América, foi de surpresa e indignação. Aqueles entrevistados foram enfáticos em rejeitar as afirmações de que os visitantes daquele país não deveriam visitar algumas cidades, usar ônibus ou usar objetos de valor.
Os entrevistados ilustravam suas avaliações com sua própria vivência, com o fato de não terem sofrido violência nem terem presenciado fatos que pudessem ocasionar os cuidados sugeridos por aquela Embaixada.
O Governo do Distrito Federal tem passado uma preocupação com os índices de criminalidade, em especial com os casos de homicídios e de latrocínio. Segundo as autoridades locais teriam tido uma redução de janeiro a junho de 2017 em relação aos mesmos meses de 2016. Entretanto, os índices são muito altos.
O índice de 20 mortes violentas para cada grupo de 100 mil habitantes representa quase o dobro do que ocorre em São Paulo capital ou no Estado de Santa Catarina onde os índices são de 11 e 12 mortes violentas para cada grupo de 110 mil habitantes por ano.
As mortes por assassinato nos EUA atingem 5 para 100 mil habitantes ao ano. Na Bélgica e Holanda são 3 e no Japão menos que 1. A convivência com a violência leva a população a ver como normalidade algo brutal, daí sua estranheza com as recomendações para evitarem as localidades onde os índices de assassinatos são altos.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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