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Paciente e Acompanhante no HRAN

Visitar uma pessoa internada no Hospital Regional da Asa Norte é, no mínimo uma experiência desconfortável. Não pelo fato da visita em si, mas pelo cenário degradante observado, o que corresponde ao que ocorre nos demais hospitais públicos do DF.

Conforme constatado, são três portarias onde presumidamente são atendidas emergências. Não há, nos portões de acesso, qualquer orientação de onde ficam as alas de internação. Funcionários, em uma das portarias, deram informações conflitantes.

A portaria correta estava com duas filas sem qualquer sinalização. Aqueles que chegavam eram obrigados a indagar os vigilantes sobre os procedimentos. Uma vez enfrentada a fila e autorizado o acesso, o visitante mais uma vez recorre às orientações do vigilante. Não há qualquer sinalização indicativa nas dependências do hospital.

O HRAN, conforme afirmação da Defensoria Pública do DF, exige a presença de acompanhantes dos internados. A eles caberia dar alimentos, providenciar a higiene, acompanhar a medicação e buscar apoio da enfermaria quando necessário. A Defensoria acusa o HRAN dessas exigências, especialmente em caso de idosos.

Mesmo exigindo tal presença, o HRAN nada oferece ao acompanhante em termos de conforto. Os leitos são disposto muito próximos e, entre eles, há apenas uma cadeira para o acompanhante se sentar ou dormir. O acompanhante é submetido a situação degradante e anti-higiênica. Caso se ausente é obrigado a contratar outro acompanhante.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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