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Obras Públicas, Planejamento e Natureza

No último dia 7 de julho duas notícias sobre abras públicas, em localidades distantes entre si, denotavam forte entrelaçamento pelo total nonsense de ambas. Uma dava conta de uma estrada construída em região descampada com um poste de transporte de energia localizado no meio dela. A outra tratava do corte de árvores onde se abrigavam maritacas.

A estrada, localizada no Estado do Ceará, a CE 351, que liga as cidades Quiterianópolis e Parambu, foi construída, apesar da presença de um poste no seu eixo. A SOP – Superintendência de Obras Públicas do Governo do Ceará, solicitara à Enel, empresa privada, concessionária, que removesse o poste e ela não o fez. Fizeram a estrada!

O outro caso foi menos exótico, mas não menos impactante. A prefeitura de Ilhéus (BA) mandou derrubar todas as Amendoeiras situadas na Avenida Soares Lopes. Estas árvores eram abrigo de milhares de maritacas, periquitos. Ao voltarem para o ninho no final da tarde elas ficaram em pânico, pois não encontraram o local de pouso.

Algumas se agarraram em telas ou qualquer local com certa altura, em casas, em postes muros, fios elétricos. Muitas morreram de tanto se debater. Estas aves sempre nidificam no mesmo local, mantêm o par. Suas revoadas eram atração para visitantes e moradores.

Brasília não fica atrás. Cerca de um ano atrás a CEB cortou uma Palmeira Imperial pela raiz. A Palmeira fora plantada há 38 anos pelo GDF. Ela crescera até uma rede de energia posta ali depois. A falta de planejamento nas ações de governo virou rotina, virou moda.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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