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Locomoção Urbana e Bicicletas

Certo empresário paulistano concebeu uma loja inusitada e criativa. A loja se propõe a ser um ponto de encontro dos (das) ciclistas. O (a) ciclista vem de casa e tem ali um local para deixar sua bicicleta abrigada. Caso haja a necessidade de algum reparo ou melhoria a loja se propõe a fazer a ações necessárias.

Depois de pedalar um tempo o (a) ciclista precisará de um banho antes de seguir para o trabalho. A loja oferece chuveiros e armários para o usuário trocar de roupa e guardar os pertences. Oferece também serviço de lanchonete. Enfim, o (a) ciclista tem ali o apoio necessário para optar pela bicicleta ao se dirigir ao trabalho.

Isso em São Paulo que conta apenas com 69,8 km de vias exclusivas para bicicletas segundo a organização Mobilize Brasil. Brasília assumiu a dianteira entre as cidades brasileiras que contam com ciclovias e tem hoje 600 km de vias exclusivas. Em seguida vem o Rio de Janeiro com 300 km.

Segundo a mesma fonte, Mobilize Brasil, Brasília com seus 600 km de ciclovias estaria atrás apenas de Nova York (EUA) que conta com 670 km. Estaria à frente de Amsterdã (Holanda) que tem 400 km, de Paris (França) com 394 km e de Copenhague (Dinamarca) que dispõe de 350 km de ciclovias.

O Metrô do DF destinou uma área do último carro para transportar a bicicleta do seu passageiro que vai de casa até estação do Metrô de “camelo” e segue com ela para o destino a partir da estação de desembarque. Há proposta de permitir que o BRT também leve a bicicleta do transportado. São facilidades que otimizam a integração modal.

O Governo do DF disponibilizou o aplicativo Ciclovida DF que se dispõe a oferecer mapas com a localização das ciclovias, informar as distâncias percorridas pelo usuário, rastreio por GPS, links para emergência com serviços de ambulâncias, Policia Militar e Bombeiros. O aplicativo tem ícones com atalhos para Facebook, Twitter e Youtube. O GDF entregou bicicletas aos estudantes nas Cidades Satélites, para irem às escolas.

Brasília conta atualmente, assim como o Rio, São Paulo e Recife com sistema de compartilhamento de bicicletas. É novidade no Brasil, mas na Europa já é praticado há muito. O usuário se cadastra, paga uma taxa anual de R$ 10,00 para usar as bicicletas distribuídas por toda a cidade. O uso da bicicleta além de ser saudável, reduz o número de automóveis nas ruas, melhorando o trânsito e a qualidade de vida nas cidades.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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