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Demanda por Habitações no DF

Estudo promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – ABRAINC, elaborado por economistas da FGV Ana Maria Castelo e Robson Gonçalves, foi apresentado recentemente no auditório da ABRAINC. Aquele estudo dá conta do déficit de 7,7 milhões de habitações, no Brasil, em 2017.

O déficit constatado tende a aumentar para 9,049 milhões de habitações em 2027. Para evitar tal aumento indesejável é proposto a construção de 11,982 milhões de novas habitações de modo a eliminar todos os domicílios precários, rústicos ou improvisados,
extinguir o adensamento excessivo e reduzir a coabitação de famílias nos domicílios.

Um programa desta monta: 11,982 milhões de habitações, estima-se ser necessário o investimento de R$ 154,2 bilhões, por ano, até 2027, sendo R$ 104,8 bilhões para atender as famílias na faixas de até 3 salários mínimos. Para atender as demais faixas de renda seriam necessários R$ 49,4 bilhões a cada ano.

O DF, segundo o IBGE, tem apenas 67% de sua população residindo em casa própria. Some-se a isto o fato de que sua população cresce 2,4% a.a. o que representa aproximadamente 62 mil novos habitantes e uma demanda de 25 mil novas habitações.

A oferta de moradias em áreas urbanizadas aumenta o conforto da população e facilita a oferta dos serviços de saúde, educação e segurança. A oferta de moradias é um bom programa a ser implementado pelo governo que se inicia em 2019.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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