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O Turismo no DF e o Mané Garrincha

Aqueles que gostam de futebol, mesmo aqueles que nem gostam muito, costumam visitar os estádios de futebol nas cidades por onde passam. Assim, fui ao La Bombonera, em Buenos Aires, visitei o Estádio Nacional em Montevidéu e o Camp Nou, o Estadi del FC Barcelona, na Espanha. Nesses estádios os visitantes veem não apenas os gramados e as arquibancadas ou a concepção arquitetônica. Olham também os troféus dos times, publicações e lembranças que adquirem para marcar tais visitas.

Brasília se propõe a ser uma cidade turística e de fato o é. Segundo o estudo Demanda Turística Internacional do Ministério do Turismo, em 2015, 4,3% das pessoas que visitaram o Brasil vieram a Brasília. Isso, ainda segundo aquele estudo, a coloca na 7ª posição entre os destinos mais procurados.

As pessoas que procuram Brasília o fazem, em geral, por sua arquitetura e por seu plano urbanístico, considerados arrojados. O Estádio Nacional Mané Garrincha está entre estas obras que merecem ser visitadas. Homenageando aquele que lhe empresta o nome, ali poderíamos ter um museu do Mané, com suas conquistas, seus troféus, suas tiradas e uma loja de souvenir.

O Estádio hoje abriga parte das secretarias de governo como estratégia de uma política de redução de aluguéis, segundo o governo local. Em algumas salas foram instaladas as Secretarias de Desenvolvimento Humano e Social, Esporte e Lazer e também Economia e Desenvolvimento Sustentável.

Neste final de semana lá foram realizados os eventos Porão do Rock, no estacionamento Leste e a Feira do Livro, posta no piso inferior, com acesso pela entrada próxima ao Ginásio Nilson Nelson. Ambos sucesso de público.

A Feira não soube aproveitar o espaço. Os stands estavam distribuídos, ao que deu a parecer, de forma aleatória. As circulações não estavam claramente definidas, os painéis dos stands impediam ao visitante visualizar a sinalização existente. Encontrar os banheiros, só com ajuda dos encarregados da segurança.

O que choca é o estado do exterior do Estádio. Os estacionamentos foram fracionados e cercados com alambrados, dificultando a entrada dos veículos e o acesso dos visitantes às rampas de chegada ao prédio. A impressão é de ocupação provisória, improvisada. Para o visitante fica difícil uma boa foto. Não parece um monumento a ser visitado.31

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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