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IDHM e Brasília

David Johnson, publicou em 7 de março de 2017, na TIME Magazine estudo sobre as mais felizes e saudáveis cidades dos Estados Unidos da América. O estudo desenvolvido entre 2015 e 2016 listou 189 comunidades que foram analisadas sob os aspectos físico, financeiro, educação, saúde etc.

O estudo apresenta o entendimento de que as melhores cidades seriam aquelas junto às praias. Ele destaca que morar junto à praia reduz o stress e a comida é estimulante, para em seguida dizer que você não precisa de uma praia para ter alguém que o encoraje a ter uma vida saudável, para aprender coisas novas e interessantes ou para ir ao dentista.

Feita esta introdução ele lista aquelas classificadas pelo maior grau de satisfação que oferecem aos seus habitantes e as que alcançaram os menores índices. São cidades não muito grandes, distribuídas por todo o pais. Ao final ele pondera que as comunidades do Sudeste dos Estados Unidos e as industriais do Meio-Oeste tendem a ter baixa qualidade de vida dado o tabagismo e altos índices de obesidade.

A revista The Economist promoveu estudos sobre as dez melhores cidades do mundo para se viver. Os critérios foram estabilidade, cuidados com a saúde, cultura, ambiente, educação, e infraestruturas. As dez melhores conforme os estudos são: 1. Melbourne, Austrália; 2. Viena, Áustria; 3. Vancouver, Canadá; 4. Toronto, Canadá; 5. Calgary, Canadá; 6. Adelaide, Austrália; 7. Perth, Austrália; 8. Auckland, Nova Zelândia; 9. Helsínquia, Finlândia e 10. Hamburgo, Alemanha.

Marcos Prates e Amanda Previdelli publicaram estudo patrocinado pela ONU onde eles classificam as 50 melhores cidades para se viver no Brasil. São aquelas com maior IDHM, que apresentam os melhores índices de renda, expectativa de vida e educação.

Segundo os autores, o IDHM agrega três das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento, padrão de vida que garanta as necessidades básicas tais como saúde, educação e renda. Neste estudo, com dados de 2016, Brasília aparece na 9ª posição.

Brasilia já teve 100% da população atendida com água potável, coleta e tratamento de esgotos, excelentes escolas, bom sistema se saúde, a mais alta renda per capta do país e alta expectativa de vida. Falta de planejamento, permissividade com ocupações irregulares e deterioração dos serviços baixou a IDMH local. Hora de retomá-lo.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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