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Faltam hotéis para a Copa

O Congresso Nacional está apreciando um projeto de interesse dos vereadores. Eles se reuniram em abril passado, em Brasília, para fazer lobby junto aos deputados e senadores na defesa de seu interesse. Isso foi o suficiente para que um especialista chamado a dar treinamento a um grupo de empresas não encontrasse vaga em nenhum hotel da cidade. Valeu-se de uma rede de acomodações não convencionais.

A Copa

A cidade foi escolhida para sediar parte dos jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014. Todo o empenho de trazer para Brasília parte dos jogos, funda-se no entendimento de que a realização desse evento aqui trará muitos turistas e divulgará a cidade como destino turístico para todo o planeta. O turismo seria uma vocação natural desta cidade moderna e única, representante do maior conjunto de arquitetura moderna em todo o mundo.

A rede hoteleira

Durante o processo de escolha das cidades sede da copa, Brasília apresentou como uma de suas vantagens a existência de 18 mil leitos conforme publicado a época. Também foi dito que seriam necessários mais 18 mil leitos para acomodar os torcedores. Neste ponto cabem preocupações quanto a possibilidade de fazê-lo sem que se torne necessária a adoção de medidas enérgicas (e urgentes!) para garantir a viabilização daquele propósito.

Hotéis e escritórios

As áreas dos Setores Hoteleiros Norte e Sul estão muito perto de se esgotarem. Restam poucos terrenos. Boa parte deles vem sendo ocupados com escritórios ou residências definitivas. As áreas da orla do lago, que se destinariam a hotéis, também vêm sendo ocupadas com moradias. Pode-se afirmar com segurança, mesmo sem um levantamento acurado das áreas disponíveis, que não há possibilidade de dobrar a oferta de leitos para receber os torcedores levando-se em conta apenas os terrenos destinados especificamente àquela atividade.

O que fazer?

A primeira providência governamental seria a proibição de licenciamento de edificações para qualquer outra atividade nos setores hoteleiros Norte e Sul, bem como na orla do lago. Os interesses da coletividade, criar empregos com o turismo, não devem ser sobrepujados pela expectativa de lucro imediato aos especuladores imobiliários assim como os compromissos assumidos, receber os turistas de todos os cantos, não devem ser negligenciados. A segunda providencia, após um levantamento acurado que com certeza irá indicar a necessidade de indicação de novas áreas destinadas a hotelaria, quantificar o déficit de área para a demanda estimada e indicar os possíveis locais de locação dos novos hotéis.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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