Faixa Exclusiva é Qualidade de Vida
A viagem do Riacho Fundo para o Plano Piloto, durava uma hora ou até hora e meia. Somando o tempo da volta eram duas a três horas por dia gastos nas idas e vindas ao trabalho. Agora, segundo a Fabíola é meia hora de vinda e meia hora de volta. “O ônibus anda rápido, nem cansa”, explica. Depoimento igual foi dado por outro usuário de ônibus a uma repórter em noticiário de televisão.
Antes o ônibus rodava na mesma velocidade do fluxo dos demais veículos. Seu deslocamento se dava em baixa velocidade. As constantes paradas para receber e deixar passageiros tornava o trajeto mais longo ainda.
O transporte coletivo depende de pista livre para oferecer transporte de qualidade. Isso vale para ônibus, ônibus articulado, veiculo leve sobre trilhos e para o metrô. A experiência da faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante mostrou o que os planejadores urbanos sabem há muito.
Esses veículos não precisam de alta velocidade. Com a pista livre o veiculo se desloca constantemente e em curto prazo chega ao destino. Assim acontece em Curitiba, acontece também em todas as cidades dotadas de malhas adensadas de metrô e de tramway, ou seja, o veículo leve sobre trilhos, também chamado de VLT.
São Paulo utiliza também as faixas exclusivas para ônibus. Lá os táxis que estiverem transportando clientes podem ocasionalmente rodar na faixa exclusiva. A linha com faixa exclusiva para ônibus não deve ser concorrente com as linhas de metrô. Os dois sistemas são complementares e devem ser integrados.
O metrô será sempre a melhor opção para as linhas que transportam grande número de passageiros. Em casos de menor demanda há que verificar o modo adequado, se ônibus, microônibus ou VLT. O importante é que eles sejam integrados como um só sistema com os maiores percorrendo as grandes distâncias e os menores coletando e distribuído os passageiros.
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