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Cinema é Renda, Emprego e Cultura

Neste domingo, 22 de novembro, foram apresentados às 15,00 horas, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, parte dos filmes selecionados para a Mostra Digital Competitiva do 42º Festival de Cinema de Brasília. Os demais filmes da Mostra Digital foram apresentados às 15,30 horas no Centro Cultural Banco do Brasil. Os filmes digitais são a porta de entrada para os novos diretores de cinema. Os custos financeiros destas obras são baixos. Os filmes apresentados no domingo, segundo seus produtores, custaram entre R$ 350,00 e R$ 15.000,00. O primeiro não pagou a nenhumas das pessoas que trabalharam em sua produção e o último gastou 80 por cento da verba com pessoal e o restante com outras despesas.

A indústria cinematográfica tem repercussão muito além do próprio processo produtivo.

Durante a produção dos filmes ela envolve profissionais com formação em áreas diversas, como maquinista, iluminador, eletricista, cenarista, continuista, figurinista, maquiador, fotógrafo, ator, montador, diretor, produtor, assistente, roteirista e outros, dependendo da complexidade do filme. São muitas pessoas empregadas para produzir e outras tantas para distribuir, exibir, manter as salas de exibição etc.

É comum encontrar pessoas acostumadas aos filmes Hollywoodianos dizendo que os filmes nacionais não atendem as suas expectativas. Os planos, as cores, o enquadramento, tudo reflete uma forma de ver o mundo. Estes consideram a produção nacional como de segunda. Estão condicionados a ver o cinema com os olhos de Hollywood. Reeducar o brasileiro a se ver nas telonas ou nos filmes da TV é tão importante quanto gerar empregos na indústria cinematográfica.

O governo local tem procurado incentivar de muitas formas a geração de empregos. A forma mais identificável é o PRÓ-DF que distribui lotes, oferece recursos subsidiados e isenções fiscais por entender que assim estará aumentando a oferta de empregos. A indústria cinematográfica, não poluente, produz maior número de empregos por real investido. A fixação de Brasília como um pólo produtor de cinema no Brasil, assim como queria o Governador José Aparecido, irá acontecer se for fortemente apoiada pelo governo local.

A produção de curtas em vídeo é a forma barata de formar profissionais e identificar talentos. Os curtas em película e os longas irão confirmar aqueles profissionais e levá-los ao mercado. Assim um dia poderemos ter uma Brasiliawood a exemplo do Bollywood da Índia.

Em Tempo: Agradeço ao Professor de Educação Física Rafael Porto pelas informações dadas para o artigo “Energia das Academias para o Meio Ambiente”.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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